Inspirado pela Revolução Farroupilha, o artista viajou, ao longo de dois anos, pelo Rio Grande do Sul buscando imagens que ligam o passado ao presente e expõe a complexidade dos desdobramentos que este fato histórico provoca.
Ao revisitar temas como o Acampamento Farroupilha, o desfile do 20 de setembro, leituras teatrais e cenográficas da Revolução e de seus personagens, as fotografias dão outra camada de significado a monumentos e campos de batalhas, como o lendário Porongos.
O trabalho constrói uma sequência de inventários que, de tempos em tempos, são “contaminados” por imagens uns dos outros. A narrativa passeia pelos locais fotografados construindo uma rede de consequências que mistura as homenagens à realidade da vida cotidiana.