Parada . Iatã Cannabrava, Manauara Clandestina

Iatã Cannabrava

É fotógrafo, editor, curador e gestor cultural. Figura central no fomento da fotografia brasileira e latino-americana, fundou o Estúdio Madalena e a Editora Madalena, além de criar e dirigir o Festival Paraty em Foco, o Fórum Latino-Americano de Fotografia de São Paulo e o Festival Valongo. Seu trabalho mais reconhecido é o ensaio Uma Outra Cidade, no qual percorreu periferias latino-americanas para construir uma visualidade da inventividade cotidiana — revelando como a criatividade e a resistência moldam os territórios urbanos à margem dos centros de poder. Autor também de Negro: Um Ensaio Fotográfico, atua há mais de quatro décadas articulando imagem, política e cultura, consolidando a fotografia como campo de reflexão e ação pública.

Manauara Clandestina

Em São Paulo, sua produção se afirma como intérprete da vida noturna e das existências travestis, explorando processos de transição e registros íntimos de uma artista nortista. Como diretora artística do Ateliê TRANSmoras (2015–2023), ao lado da estilista Vicenta Perrotta, construiu diálogos entre moda e corporeidades dissidentes brasileiras. Realizou residências na Delfina Foundation (Londres) e no Piramidón – Centro de Arte Contemporânea (Barcelona), com apoio do Instituto Inclusartiz. Participou de exposições no IAB-SP e no MAM Rio, e teve individuais em São Paulo e Lisboa. Em 2024 integrou a Bienal de Veneza e o MASP; em 2025 participa da 36ª Bienal de São Paulo com a instalação “TRANSCLANDESTINA 3020”, reunindo artes visuais, cinema e transmutação têxtil.

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