É mineira, formada em Design pela Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) e vive atualmente em Belo Horizonte. Se tornou fotógrafa popular a partir dos seus projetos documentais junto aos movimentos sociais, desenvolvendo especialmente um trabalho de denúncia da negligência e descaso do Estado Brasileiro e das mineradoras em Minas Gerais. Seu trabalho é voltado também a luta e empoderamento das mulheres, denunciando as violências do Estado e as violações de direitos humanos. Isis realizou entre 2016-2018 o projeto de 100 releituras fotográficas ‘Mulheres Cabulosas da História’ e a série foi premiada com a medalha ‘Clara Zetkin’, que destaca mulheres com iniciativas transformadoras. Desenvolve desde 2015 um trabalho nas regiões atingidas e retrata comunidades e populações ameaçadas, especialmente após crimes ocorridos em Mariana (2015) e Brumadinho (2019). É integrante da Coletiva Mamana e uma das fundadoras do ‘Fotografia pela Democracia’, grupo nacional de fotógrafas e fotógrafos que lutam em defesa da democracia e dos direitos humanos no Brasil (2018). Em 2019 recebeu menção honrosa no Primeiro Congresso de Fotógrafas Latino Americanas e foi a única brasileira destacada no concurso. Seus trabalhos já circularam em inúmeras exposições individuais e coletivas em Minas Gerais, Espírito Santo, Brasília, São Paulo; além de países como Canadá, França e Espanha. No Brasil, seus trabalhos já foram veiculados em jornais como Folha de São Paulo, The Intercept, BBC, Huffpost, Brasil de Fato, Jornalistas Livres e Revista Cláudia. Publicou curtas documentais pela National Geografic e Greenpeace. Seu último trabalho documental, intitulado ‘Canaã’, realizado durante a pandemia foi incluído no “programa convida”, do Instituto Moreira Salles.
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