Catharsis . Linda Zhengová

O título “Catharsis” aponta para os processos de liberação das emoções há muito reprimidas, abrindo as velhas feridas dolorosas e dando-lhes tempo e espaço para curar. Seu trabalho prioriza a experiência vivida e explora a memória traumática não do ponto de vista de classificações morais e médicas, mas em vez disso, como uma investigação artística aberta. As imagens que compõem a série são uma mistura de antigas imagens de arquivo e fotos tiradas em seu ambiente atual. Ao escolher se concentrar em flashbacks e gatilhos, Zhengová explora a natureza fragmentada da memória traumática. Suas experiências pessoais de ter lembranças intensas e vívidas foram a principal inspiração para o enredo visual.

Misturando-se entre a ansiedade e o confronto com a realidade, o projeto revela um coletivo imaginário de experiências traumáticas que pertencem a diferentes indivíduos. A série reflete sobre o processo emocional pós-traumático com o qual todas as vítimas de aflição podem se relacionar. Apesar de ter sido concluído como um projeto de arte, ‘Catharsis’ vive na vida real.

Linda Zhengová

É uma fotógrafa e escritora tcheca que atualmente mora na Holanda. Ela tem formação em Estudos Internacionais e concluiu seu BA na Leiden University em 2018. Em 2019 ela se formou com MA em Media Studies (especialização em Film and Photographic Studies) na Leiden University com distinção (cum laude). Recentemente, ela se formou em Fotografia BA na Royal Academy of Art em Haia.
Em seus escritos, ela se aprofunda em temas de gênero, sexualidade e trauma para discutir trabalhos de outras pessoas e temas que a interessam. No momento, ela está contribuindo editorialmente para GUP Magazine, EEP Berlin e Discarded Magazine. Ela também é curadora da XXX, uma nova seção da Discarded Magazine que apresenta a visão do erótico contemporâneo fotografia.
Destacada com cores saturadas e escuridão, suas imagens se esforçam para desencadear uma transformação no espectador por meio de uma experiência estética. Ao confrontar seus espectadores com intimidade e desconforto, ela tenta criar um coletivo imaginário tecido pela empatia.

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