O universo revelado na mostra “Chantal Akerman: tempo expandido”, organizada por Evangelina Seiler e realizada entre 2018 e 2019, é matéria-prima do livro homônimo, coeditado pela BEĨ e parte da Coleção Arte e Tecnologia do Oi Futuro. O volume reúne imagens das instalações presentes na mostra (“Anoitecer em Xangai”, “O quarto”, “Verão maníaco” e “No espelho”) e textos que oferecem ao leitor uma visão ampla do trabalho, do pensamento e da importância de Akerman no panorama geral da cultura contemporânea. Assim ele traz, uma entrevista à crítica de arte Élisabeth Lebovici e a transcrição de uma conversa entre a pesquisadora Ivone Margulies e a produtora Claire Atherton, que colaborou com a artista por mais de trinta anos e que assina também um texto em sua homenagem. Extratos do livro Minha mãe ri, de Akerman, e uma introdução de Evangelina Seiler completam a obra. Mais que o catálogo de uma exposição, Chantal Akerman: tempo expandido é uma introdução e um aprofundamento na vida e na obra de um dos nomes mais instigantes da cultura e do cinema contemporâneos.
Chantal Akerman
Cineasta, atriz, roteirista, produtora e professora de cinema, Chantal Akerman (1950–2015) voltou-se para o cotidiano urbano no século XX. Filha de uma sobrevivente de Auschwitz, Akerman fundamentou grande parte de seu trabalho na experiência de sua mãe. Embora filmes como Saute ma ville (1968), Je, tu, il, elle (1974) e Jeanne Dielman, 23 Quai du Commerce, 1080 Bruxelles (1975) sejam comumente associados ao cinema feminista, a obra da cineasta não se esgota na militância e se expande para reflexões mais amplas sobre o corpo e a violência, a passagem do tempo, a vida e a morte.
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