Com a vida humana em suspenso, o olhar do artista voltou-se para a vida vegetal, especialmente para os alimentos e medicamentos não convencionais que a flora nos fornece. As fotografias retratam a relação entre toque e nascimento, imaginando gestos de barreira capazes de restaurar e germinar o ser. Assim, “O Jardim dos Mudras” nasceu como um lugar de enraizamento entre humanos, plantas e o espírito.
Estefanía Gavina
Estefanía Gavina, nascida na Argentina e naturalizada brasileira, vive e trabalha em Campinas desde 2002. Em 2014, fundou o Ateliê CASA, espaço cultural dedicado à arte contemporânea, que abriga exposições e workshops; a artista ministra oficinas de colagem e escultura. É cofundadora do projeto ACHO – Acervos de Histórias Ordinárias. Seu processo de trabalho começa com a descoberta de coisas que foram descartadas ou abandonadas. Ela coleciona coisas ao redor do mundo para questionar a memória e o descarte humano, temas centrais de seu trabalho. Algumas das exposições das quais participou incluem: Festival Fotoempauta, Tiradentes [2025], BBA Gallery Berlin [2024], Do Juried Artists Show, Brooklyn NYC [2023], NatBioGallery Argentina [2023], 46º SARP – Salão de Arte de Ribeirão Preto [2021]. Recebeu os seguintes prêmios: Mérito Fotográfico Hércules Florence [2023], Menção Honrosa PhotoPrix [2023], Festival Imaginaria SP [2022], Prêmio de Fotografia Mario Cravo Neto [2019] e Fundo de Investimento Cultural de Campinas [2019].
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