No final do século XIX, a fotografia tornou-se uma ferramenta para traçar fronteiras nacionais, coincidindo com a demarcação territorial. Com os avanços técnicos, a câmera se popularizou e diversas técnicas foram empregadas para registrar territórios inexplorados. Fotógrafos amadores, enfrentando condições difíceis, frequentemente cometiam erros, como placas quebradas. A coleção de negativos de vidro da Comissão de Limites com o Chile documenta esses erros, que a publicação explora, investigando a falha antes que ela se tornasse um motor artístico e antes que o fotógrafo fosse considerado autor. Na primeira parte de “La línea imaginaria”, as imagens mal sucedidas dos Andes são colocadas em diálogo.
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