No início do século, a cidade de Jaguaribara (CE) foi inundada para a construção de um açude – o chamado Castanhão.
Nos últimos anos, por conta da maior seca a atingir o Ceará em mais de noventa anos, o nível da água baixou consideravelmente, fazendo ressurgirem as ruínas da cidade antiga. Com elas, questões sobre memória, espaço, e as intempéries climáticas.
Neste respiro de um espaço topográfico que não mais deveria, o presente livro trata de rastros de presença e memória, incongruências da lembrança que teima.
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