Marcelo Costa, em Lugar onde o Tempo Sofre, nos convida à profanação das imagens, desacomodando-as do lugar onde se encontram circunscritas a uma determinada função social para dotar de liberdade seus desdobramentos simbólicos. Nesse Lugar onde o tempo sofre, a paisagem corrompida e o feminino diante da dor existencial tensionam a capacidade de representação enfática da fotografia e deslocam-se em velocidade desmesurada a uma noção desconcertante do tempo.
Não há avaliações ainda.