Luminol nasceu na raspa do tacho do século 20. Ou melhor, no limbo entre o 20 e 21 – lugar que o marcou profundamente e, na maturidade, o convidou a olhar para trás e para frente o tempo todo, agravando sua labirintite. Tomou corpo na solidão e no silêncio. Fastiado, desejou treinar a voz e a escuta em diversas oficinas, das reconhecidas às marginais, de criação literária. Teve, nesse longo percurso, excelentes companhias. Cultivou amizades preciosas. Apegos e inquietações também. É o primeiro romance da autora Carla Piazzi, da qual agora se despede, meio melancólico, meio aliviado.
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