Documentarista colombiano e formado pela University of the Arts of London. Desde jovem, desenvolveu uma paixão pela fotografia como forma de retratar sua própria vida e a vida dos outros, criando e interpretando memórias em um ambiente muito particular: seu país.
Estes projetos têm uma conexão direta com as pessoas e suas histórias pessoais. Os conceitos de vida e morte, assim como a representação da natureza humana, têm sido o foco do trabalho fotográfico de Saavedra. Concentra-se na construção de uma forte relação com os sujeitos, criando um documento que irá dignificar e mostrar um vislumbre de sua humanidade. Seu trabalho artístico procura criar laços entre o fotojornalismo e os projetos editoriais que questionam a veracidade das imagens que consumimos todos os dias.
Sebastián é o antropólogo por trás do projeto do livro que reúne a experiência fotográfica de MADRES TERRA.
Seu trabalho se concentra em questões de violência, reparações e medicina. Ele recebeu sua graduação do Queens College CUNY e seu doutorado da Universidade de Princeton. Atualmente, ele é Pesquisador Pós-doutorando no Centro de Saúde e Bem-estar da Universidade de Princeton. Sua dissertação de doutorado investigou os processos de assentamento de famílias deslocadas pela guerra na Colômbia. Este projeto convidou a reconceptualizar o significado da guerra para a maioria de suas vítimas e as possibilidades de reparação que surgem da vida cotidiana daqueles que enfrentam pessoalmente a violência.
Atualmente ela está trabalhando em um projeto de pesquisa que explora as práticas de violência para-estatal na Colômbia, particularmente as chamadas campanhas de limpeza social. Esta pesquisa, desenvolvida juntamente com Carlos Saavedra, investiga o papel da estética nas práticas de violência e as possibilidades que a arte oferece para a resistência.
Seu trabalho tem sido publicado em várias revistas especializadas e em meios de comunicação populares.
Em 2010, nasceu Mafapo, uma associação que procura reunir as mães e parentes dos mais de seis mil homens que foram assassinados entre 2002 e 2008 pelo governo colombiano para apresentá-los falsamente como guerrilheiros mortos em combate.
O interesse da MAFAPO como um coletivo é denunciar estes crimes do Estado.
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