Em “O”, palavras ocupam o espaço onde tipicamente estariam os desenhos, como se fossem legendas ou substitutas. O único elemento constante em todas as páginas é um círculo, que é ressignificado ao longo das narrativas. Ora ele representa o sol, ora ele é uma esfiha de frango com cheddar.
A proposta inovadora de “O” (que pode ser lido como círculo, como ô, como zero, entre outros) leva o leitor a paisagens esplendorosas, cenas de violência explícita e apetitosas comidas — lembrando que os adjetivos ficam a cargo da mente do leitor, coautor desta e de todos os artefatos artísticos.
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