“(…) eventualmente, a fotografia opera em alquimia, liberando o mistério das coisas sem mistério. De repente, nos interroga: trouxe à luz o que estava secreto? ou vir à luz é o que verte o nítido em sigilo? quando a fotografia produz imagem, infiltra estranhamentos no habitual: no poste, na pedra, na planta, no concreto. mas como e por quê. que capacidade teria sido esta, a de liberar (como faz a varinha de um mago) a voz do que não fala? em que momento (e de que jeito) objetos cotidianos tornaram-se suspeitos? e de quê?” – Cláudia Linhares Sanz
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