Existe uma imersão no passado que é capaz de despovoar uma cidade imaginária, presente somente nos sonhos mais remotos, um submundo em que viveram as ideologias, as esperanças, os desejos. “Onde essa cidade se escondeu?”, perguntou ela para si mesma, buscando os atalhos na própria mente desacreditada, semiapagada, envelhecida. Mas não fazia a menor diferença. Não mais. Porque estava vivendo o terceiro ato, um período distante o suficiente para não ser mais capaz de encontrar o caminho de volta.
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