Nas veredas do seu olhar inquieto e questionador, Elaine Pessoa articula estratégias de investigação nas quais uma visada extemporânea busca conciliar na mesma superfície o aqui e o alhures, o presente e a memória, o visto e o fabulado, o quadro e o extraquadro.
Uma fotografia não cabe numa fotografia, parece nos dizer o tempo todo a obra de Pessoa. Logo, suas obras são o que ela denomina de “tropeços na falha da fotografia”. Utilizando imagens encontradas em sebos, a artista fabula o extraquadro criando uma tensão poética em alta voltagem.
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