“Quando questões importantes rompem suas bolhas, o novo se faz.”
Em sua edição Fagulha, a Amarello faz um convite para que estejamos atentos ao novo e ao diferente como caminhos para a transformação.
Vinte e dois anos passados do início do século XXI e já conseguimos elaborar, enxergando com distanciamento, o que foram as últimas décadas. E para onde as décadas futuras apontam.
Vivemos um importante momento de transição. Fazemos parte de uma revolução sociocultural sem precedentes, com o acesso irrestrito à internet e os avanços da tecnologia.
A Internet surgiu como promessa para a comunicação, os negócios e as relações humanas. Depois de décadas, as redes sociais nos transformaram em produtos e nos adoeceram com seu fluxo insano de informação, alcance e estímulos visuais. Lado obscuro de uma ferramenta que, da mesma forma, tornou público, e ao alcance de muitos, debates importantes, antes restritos a nichos de vivências, interesse e privilégio.
É neste lugar que acredito encontrar a fagulha do nosso tempo. Quando questões importantes rompem suas bolhas, o novo se faz. Através da escuta do que é novo para você, do que não te pertence, do que é diferente de nós e daquilo que não nos é habitual, vemos nascer a faísca revolucionária que nos tirará do limbo humanitário em que vivemos há décadas.
Essa edição é uma reflexão da importância do tempo em que vivemos. É um chamado para que nossos olhos estejam abertos, conscientes, em resposta aos últimos anos, delicados e desafiadores.
Que o trepidar da fagulha de hoje abra caminhos mais luminosos em um futuro próximo.
– Tomás Biagi Carvalho
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“É neste lugar que acredito encontrar a fagulha do nosso tempo. Quando questões importantes rompem suas bolhas, o novo se faz.”
FAGULHA
Amarello número 41
Índice:
Poemas inéditos, por Carola Saavedra
Amarello Visita: Antonio Kuschnir, por Poli Pieratti
A diversidade e os seus meios, por Vinícius Portella
Entre a Kitanda e o Samba, por Pâmela Carvalho
Sujar de tinta: Mulambö e a arte de mergulhar no cotidiano, por Luísa Kiefer
O clima de mudança nos impossíveis possíveis, por Marcele Oliveira
O amor está sempre por florescer, por Pérola Mathias
Cuidado com a língua, por Rafael Julião
Os 10 anos da Lei de Cotas, por Natália de Sena Carneiro e Thiago Percides Pereira
As estátuas também vivem, por Rodrigo de Lemos
Pinball ou horror vacui, por Rafael Alonso
Diversidade e inclusão em instituições e museus: um debate necessário, por Viviana Santiago
A distopia como representação do real no cinema brasileiro atual, por Daniel Feix
Insurreição perante a aniquilação: fagulhas de um novo tempo, por Aldones Nino
Dois e dois são dois: André Lara e Lucas Nobile
Itcoisa: Fogos Caramuru, por Raphael Nasralla
O Amarello é um coletivo que acredita no poder e na capacidade de transformação individual do ser humano. Um coletivo criativo, uma ferramenta que provoca reflexão através das artes, da beleza, do design, da filosofia e da arquitetura.
Um instrumento também a serviço do debate, do Brasil, do contraditório, do dissenso – para que, assim, as pessoas enriqueçam suas próprias realidades.
Peso | 0,355 kg |
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Dimensões | 20 × 1 × 24 cm |
Título | Revista Amarello #41: Fagulha |
Editora | Revista Amarello |
Desenho gráfico | Tomás Biagi Carvalho |
Edição | 1ª |
Ano | 2022 |
Local de produção | São Paulo . Brasil |
Idiomas | Português |
Tipo de encadernação | Brochura |
Páginas | 144 |
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