Em 16 de abril de 2016, um terremoto de 7,8 na escala Richter atingiu a costa do Equador. Um dos piores terremotos da história do país, expôs uma situação de instituições antiquadas, processos disfuncionais e normas não aplicadas. Mas também revelou uma sociedade de pessoas corajosas e engenhosas que se levantaram em solidariedade para reconstruir suas vidas e seu ambiente.
“Siete punto ocho (Sete vírgula oito)” é um livro concebido em homenagem às vítimas desta tragédia, combinando fotos tiradas na época com textos que eles próprios escreveram sobre as imagens, juntamente com outras fotografias que contextualizam os locais atingidos.
A narrativa deste fotolivro de Misha Vallejo e Isadora Romero avança lentamente. O ritmo é de memória e rememoração, de ponderar as ausências, de perceber como aquele súbito abalo sísmico transformou tudo para sempre.
Misha Vallejo, Isadora Romero
É um narrador audiovisual cuja obra se situa na fronteira entre a linguagem documental e a artística. Seus principais interesses residem em retratar a “pessoa e lugar perdidos”, com especial ênfase nas questões ambientais, bem como no cotidiano das comunidades latino-americanas. Em 2014 concluiu o Master of Arts em Fotografia Documental na University of the Arts London, Reino Unido.
Isadora Romero é uma contadora de histórias visual freelance equatoriana que mora em Quito. Seu trabalho se concentra em identidades humanas, gênero e questões ambientais. Ela já expôs seu trabalho nas Américas e na Europa. Ela foi selecionada para a Joop Swart Masterclass 2020 e para a Bolsa de Fotografia e Justiça Social da Fundação Magnum 2021. Ela foi convidada para o Artista Residente Antártico 2019 no INAE. Ela ganhou individualmente e coletivamente dois fundos de emergência da National Geographic, bem como um subsídio de emergência da Fundação Magnum. Vencedora do segundo lugar em questões ambientais no Poy Latam 2020, ela também ganhou uma menção honrosa no concurso Photobook 2019. Ela é a vencedora do Prêmio de Fotojornalismo para a Paz e da Bolsa de Cultura Equatoriana em 2017.
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