Ultrasuperfície resgata e recontextualiza imagens de um arquivo íntimo, aludindo a um período remoto entre 2003 e 2005, o auge do Fotolog.net. Na posse de uma máquina fotográfica roubada de um familiar, Amanda Devulsky produziu imagens de partes do seu corpo e rosto, do seu quarto, das suas coisas e dos seus amigos, criando um perfil através do qual se tornou conhecida, e mesmo famosa, entre a sua comunidade e geração. É esse material, agora editado, que a artista disponibiliza em Ultrasuperfície.
Amanda Devulsky
Amanda Devulsky é artista visual e cineasta. Seus trabalhos foram exibidos em eventos como FIDMarseille (França), Cinélatino Rencontres de Toulouse (França), Mostra de Cinema de Tiradentes (Brasil), Festival de Cinema Luso-Brasileiro de Santa Maria da Feira (Portugal), Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (Brasil), aarea.co, entre outros. Seu primeiro longa-metragem participou do laboratório Arché do Porto/Post/Doc e foi selecionado no Rumos Itaú Cultural 2019-2020. Sua prática artística foca em processos híbridos entre o documental e o ficcional, abordando questões de auto-representação; ontologias das imagens; de arquivos antigos e recentes; das políticas de ver e ser visto. Seus suportes principais são cinema, vídeo arte e imagem.
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