Série em preto-e-branco de pessoas negras anônimas em momentos espontâneos nas ruas de Lisboa, onde o autor realizou residência artística em 2017. De forma poética e ao mesmo tempo contundente, o trabalho toca em questões relacionadas à invisibilidade do negro na fotografia portuguesa, ao racismo estrutural e ao silenciamento ao redor do tema. A publicação foi pensada como uma espécie de encarte de “Lisboa, cidade triste e alegre”, de Victor Palla e Costa Martins, uma das obras mais importantes da fotografia lusitana. As imagens dialogam com os versos de Agostinho Neto, Carla Fernandes, Francisco José Tenreiro e Telma Tvon.
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