O ensaio do Edu Simões sobre Iepê me atraiu imediatamente, eu logo percebi que não se tratava apenas de mais uma série de imagens, eu vi ali quase que uma tese sendo exemplificada. O que o Edu nos oferece é uma avaliação do poder do olhar fotográfico de discutir visualmente até a menos relevante das realidades, que nós sejamos capazes de voltar o nosso olhar para qualquer coisa, e, através do olhar fotográfico, entender a poesia, o significado e a beleza de qualquer objeto. O que pode ser retratado? O que fica? O que é revelado? Este ensaio do Edu propõe e resolve a questão. (João Farkas)
Edu Simões
“Edu Simões, São Paulo/SP, 1956
1976 inicia como fotojornalista, pertenceu ao staff da Agência F4, foi fotógrafo da revista Isto É e editor de fotografia das revistas Goodyear, República e Bravo. Recebeu os prêmios Vladmir Herzog de Direitos Humanos e o Marc Ferrez. Foi fotógrafo exclusivo dos Cadernos de Literatura Brasileira do IMS. Coleções: Masp, MAM-SP, Pinacoteca-SP, MIS-SP, MON-PR, Instituto Figueiredo Ferraz, Maison Européenne de la Photographie) e Consejo Mexicano de Fotografía. Livros Publicados: Yepé, 59 – Retratos da Juventude Negra Brasileira, Marmites, Inferno Verde e Amazônia”
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