“Como pode a foto de uma flor doer tanto?
Se as tuas fotos, Sara, tivessem um sabor seria o do guarda-roupa onde a minha mãe guardava lençóis limpos e onde eu adorava me esconder. Se fecho os olhos e sinto o cheiro das fotos de uma flor, aperto o nariz na roupa limpa e espero que alguém venha me procurar.”
Sara Lorusso
Sara Lorusso nasceu em 1995 na zona rural de Emilia Romagna, região do norte da Itália. Desde cedo foi fascinada pela natureza e pelas criaturas que a povoavam, talvez tenha sido aqui que nasceu a sua paixão pela observação.
Com o uso da fotografia analógica, ela representa a realidade com luzes suaves e dialoga com o seu corpo e o dos outros de uma forma muito íntima e pessoal que é difícil de descrever em palavras.
Desde a primeira abordagem com a fotografia tem procurado difundir uma mensagem de inclusão, o corpo humano sempre foi objetificado e estetizado.
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