“No centro de Fortaleza, existe um perímetro específico onde as casas estão habitadas por desejos. Cinemas pornôs – que funcionam em antigas residências, agora utilizadas para encontros sexuais – compartilham o espaço com moradias e outros estabelecimentos. Durante dez anos, Amora documentou essas arquiteturas do desejo, lugares onde homens mergulham na escuridão para se encontrarem, cantos onde a libido e a repulsa andam de mãos dadas. O artista nunca pede autorização para fotografar: entra como um espectador qualquer, se infiltra pelas frestas, se perde e se encontra nesses labirintos.” – Luis Juárez, editor da Revista Balam
Régis Amora
Artista que investiga as relações entre arquivo, memória e performatividades de gênero em seu trabalho. Membro fundador do Descoletivo. Finalista do prêmio La Salita, na Espanha, com o ensaio Corpos. Em 2016 teve a exposição individual Cine Casa como parte da Seção Oficial do Festival Internacional Outono Fotográfico, na Galícia. Lançou, junto ao Descoletivo, as publicações Séries sobre o Sutil e Tempo Imperfeito. Em 2018 é premiado no 69º Salão de Abril com o trabalho Cine Casa. Em 2019 abre a exposição Linha de Costa, junto ao Descoletivo, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Em 2022 lança o fotolivro Atlas drag pela editora {lp} press. No mesmo ano, vence o Prêmio Lovely na categoria Fotolivro com o trabalho Cine Casa. Em 2023, realiza a curadoria da exposição Chico Albuquerque Revelado para o Museu da Fotografia Fortaleza. Apresenta o projeto Imagens Sonoras no Museu da Fotografia Fortaleza. Colecionador e entusiasta do disco de vinil.
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