De acordo com o autor, Erotik é uma série de fotografias em constante movimento, pois é composta de momentos de sua própria intimidade.
Como um diário pessoal, esses registros de garotos cuja juventude permanecerá eterna aparecem na frente das lentes da câmera. A beleza de seus corpos, seus sorrisos, a possibilidade de ficarem nus no calor do sol que entra pela janela após um contato amoroso é a essência que atravessa o trabalho. O que é completado quando a privacidade dos protagonistas é corrompida na época, que voyeuricamente, o espectador entra em cena.
O preto e branco ou o calor da pele se referem ao modelo grego como um sinal das novas masculinidades, contra a grosseria masculina que é socialmente pressuposta.