As reflexões desta tese acontecem a partir da poética fotográfica das artistas selecionadas: o corpo mascarado de Claude Cahun; o corpo onírico de Dora Maar e Grete Stern e o corpo objeto de Méret Oppenheim e Beth Moysés. A escolha por umas e outras se deu pelo fascínio por suas obras a partir de suas investigações sobre/com o corpo. A seguir, privilegiou-se artistas onde fosse possível ter uma desconfiança acerca de articulações políticas presentes em suas poéticas, entrelaçadas a alguns ideais advindos do surrealismo como movimento de subversão de determinado contexto histórico. E, finalmente, o intento de apresentar suas obras em diálogo com as minhas, buscando construir tramas e evidências com aproximações e distanciamentos a partir do corpo como objeto artístico-político.
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