Este é um livro introdutório ao fantástico universo dos livros de fotografia e dos fotolivros em particular. Foi pensado e escrito para incentivar e ajudar todos aqueles interessados em fotolivros a conhecerem mais sobre o assunto e, também, a darem os primeiros passos no caminho da criação e da produção de seus próprios livros. O livro é de suma importância para os dos estudos de Estética, Cultura Visual, Artes, Fotografia e Comunicação, não apenas pelo pioneirismo em língua portuguesa, mas também pelo modo didático com que Marina Feldhues conduz os leitores às várias dimensões do universo dos fotolivros.
No primeiro capítulo, a dimensão mais abstrata dos fotolivros, a autora aborda as definições e indefinições conceituais para estes objetos, explorando os conflitos, contradições e limitações desse tipo de conhecimento. O segundo capítulo diz respeito às histórias do fotolivro, do séc. XIX aos dias atuais, com destaque para o circuito de publicação e produção de fotolivros no Brasil.
O terceiro capítulo é um mergulho na experiência sensorial e cognitiva proporcionada pelos fotolivros. A autora explora, do ponto de vista do leitor e do editor, diversas modalidades de composições visuais-materiais que são ofertadas. O quarto e o quinto capítulos são dedicados ao processo de criação e produção de fotolivros, a dimensão mais material dos fotolivros. No quarto capítulo, do conceito do fotolivro ao projeto gráfico, são apresentadas as quatro grandes atividades relacionadas as principais decisões tomadas no processo de produção de um fotolivro.
No quinto e último capítulo, é o momento de ouvir e ler, outras vozes. Ana Lira, Josivan Rodrigues, Mateus Sá, Gilvan Barreto e Gui Mohallem gentilmente contam sobre o processo de produção de alguns de seus fotolivros. Suas vivências ajudam a perceber que os caminhos da criação são sempre plurais e se fazem no próprio caminhar.
Nasceu em Olinda, em 1982, vive e trabalha em Recife. Mestre e doutoranda pelo programa de pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco (PPGCOM/UFPE), professora do MBA em Cultura Visual: Fotografia & Arte Latino-americana da Universidade Católica de Pernambuco, organizadora do Grupo de Estudos Narrativas Anticoloniais, fotógrafa, taróloga e artista interdisciplinar, suas obras passeiam pela poesia, fotografia e vídeo. Suas produções mais recentes são: o projeto artístico Corpas-negras: o arquivo infinito (2022) o fotolivro Catálogo (2019), o qual participou de exposições coletivas naquele ano no Les Rencontres de La Photographie Arles e no Festival ZUM (2019); e o fotofilme Escala Humana (2020) exibido no Simultan Festival XV – Unseen e no Pequeno Encontro de Fotografia (2020).
Em 2021, Marina foi jurada do prêmio de melhor fotozine no Festival Imaginária e colaborou com ensaios críticos sobre fotografia e colonização publicados no site da Base de Dados de Livros de Fotografia, além de publicações de artigos em revistas e livros científicos diversos.
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