Em 1940, John Steinbeck e Ed Ricketts viajaram pelo Mar de Cortez buscando por mudanças bruscas na resolução da fronteira do mar. Munidos de mapas, tabelas, e toda sorte de aparatos científicos, eles perseguiam o mar quando ele recuava e coletavam resquícios vivos de sua estada antes que ele novamente mudasse de ideia, e decidisse voltar.
As marés, as ondas e as incertezas foram a bússola de uma jornada que é agora revisitada, do alto, de longe, do seco. Se eles buscavam por pequenas formas de vida, que ficavam para trás quando o mar se ía, Gustavo Balbela busca pelas intermináveis paisagens e reflexões que se moldam com um mar que parece, inutilmente, buscar seu lugar.