O confinamento devido à pandemia transformou nossa casa de família em um único espaço transitável. Com bastante tempo à minha disposição, comecei a fotografar para a minha família e para o nosso dia a dia. Estava no meu mundo, eu sempre gostei retratar a intimidade, e neste caso era tudo o que havia. Como um fotógrafo de rua eu estava o tempo todo com a câmera nas mãos procurando imagens, reagindo a
esta nova forma de viver.
Jufre é a história da minha família em uma pandemia. Uma família que já estava acostumada a um certo isolamento de férias em uma praia de Uruguai sem água encanada ou eletricidade. Isso facilitou as primeiras vezes desde nos adaptaríamos mais facilmente a viver no mesmo espaço 24 horas por dia. Mas era diferente, não tinha prazo de validade, era a nossa nova realidade.
Diego Wisniacki
Trabalha como pesquisador no Conicet e professor associado na UBA.
Embora não seja fotógrafo de profissão, seu vínculo com a fotografia o acompanha intimamente há 30 anos. Começou com o curso de Imagem Fotográfica ministrado por Alberto Goldenstein em 1994. Nesse mesmo ano terminou a licenciatura em Física e empreendeu uma viagem em que foi concebida a exposição individual ‘En Transito’, que realizou na Galeria de Fotos do Museu Ricardo Rojas Centro Cultural em julho de 1997. Nunca deixou de fotografar, mas restabeleceu uma relação mais próxima com elas, nos últimos três anos em que frequentou as oficinas de Valeria Bellusci e Alberto Goldenstein. Durante o confinamento do ano de 2020 devido à pandemia, tirou as imagens que compõem o livro ‘Jufre’ editado pela editora ‘La Luminosa’ em 2022
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