O livro apresenta a história de Brasília e do Distrito Federal. Mostra, em uma narrativa vosual, que os projetos de mudança da capital, do litoral paea o interior, começaram muitas décadas antes da construção de Brasília, em 1950. Ao mostrar “”outras Brasílias””, o livro aponta que, atualmente, sua construção continua, pela forma como os marcos da cidade vão sendo redefinidos por aqueles que a vivenciam. Um destaque é a Pedra Fundamental, inaugurada em Planaltina, em 1922. A imagem lança um questionamento sobre a relação que desejamos construir com a memória local e o nosso patrimônio.
André Vilaron
André Vilaron (Rio de Janeiro, 1967) é fotógrafo, curador, editor e gestor público federal. Vive e trabalha em Brasília. Com formação em Cinema e Fotografia, desde 1993 participa de diversas exposições, individuais e coletivas, no Brasil e no exterior. Foi bolsista da Fundação Guggenheim – John Simon Guggenheim Memorial Foundation, na área de Creative Arts – Photograph (2002-2003) e sócio-diretor da galeria Câmara Clara, com Cinara Barbosa, especializada em Fotografia (Rio de Janeiro, 1999-2003).
Em 1998 recebeu Menção Especial no Prêmio Nacional de Fotografia, da Funarte. Em 2004, recebeu o prêmio de Melhor Portfólio no Encuentros Abiertos – Festival de La Luz– Festival Internacional de Fotografia da Argentina. Foi idealizador e curador da exposição Amrik – presença árabe na América do Sul, inaugurada no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) de Brasília, em 2005, e que foi apresentada em diversos países, tendo sido exibida, entre outros, na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, na Casa da America, em Madri, no Palácio da Cultura, em Argel, no Palácio La Moneda, em Santiago, Chile, entre outros. Foi também chefe da área de publicações do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e editor da Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Brasília, 2018-2020). Possui trabalhos em coleções como Museu AfroBrasil (São Paulo); Fundação Cultural da Fotografia de Curitiba; Museu da República (Rio de Janeiro); Fundação Cultural Palmares (Brasília); e coleção Joaquim Paiva de Fotografia Contemporânea – Museu de Arte Moderna (MAM, Rio de Janeiro).
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