A extensão do deserto de máquinas, de obras inacabadas e do inchaço da população nas cidades nos desloca para os padrões de um caos arquitetado. Nessas manifestações visíveis e invisíveis da anatomia das estruturas, a construção de Ossada, combinada por fotografias, desenhos em carvão e imagens geradas matematicamente, é apresentada pela expansão acelerada de territórios que edificam suas próprias sustentações de abandono.
Gui Marcondes
Artista visual que vive entre São Paulo e Nova York.
Formado pela FAU-USP, trabalhou como ilustrador e designer gráfico, antes de enveredar para o audiovisual através da animação. Trabalha como diretor há duas décadas e seus curtas metragens já foram exibidos ao redor do mundo. Seu filme, “Tyger”, ganhou mais de 30 prêmios internacionais.
Desde 2016, Marcondes publica sua série de zines “Gira”, que faz parte do acervo do IMS SP. Seu último livro “I know I exist because you imagine me” foi publicado pelo selo Nearest Truth Editions, do crítico e fotógrafo Brad Feuerhelm.
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