Carnaval, êxtase, catarse. Durante os dias de libertação, esquece-se do outro mundo, mundo corrido, de ausências e sinais fechados. A violência da modernidade, do dia de trabalho, das filas de desemprego parece ceder a força dos afetos de quem brinca, despreocupado, nas ruas. O carnaval é aquele das fantasias e excessos. Cantado, documentado, transforma-se em arte e ocupa o cubo branco.