Projetado pelo arquiteto Henri Sajous, o prédio da Escola do Jockey Club de São Paulo foi erguido em 1952 para atender os filhos de sócios e funcionários do clube de turfe paulistano. Depois do fim da Escola do Jockey, o edifício abrigaria outras instituições de ensino e seria palco de festas, eventos e filmagens. Recentemente, após quase uma década de abandono, o prédio foi tombado como patrimônio público e será revitalizado por meio da instalação de um centro cultural – num projeto assinado por Paulo Mendes da Rocha. Este livro apresenta um ensaio fotográfico de Carol Quintanilha, que registra o prédio antes da intervenção, mostrando como ele guardou as marcas de sua história e de seus usos, e textos sobre sua inserção no turbulento tecido urbano da marginal Pinheiros. Afinal, “o recanto da cidade vocacionado para ser um não lugar”, como nota Fernando Serapião, autor de um dos textos do volume, “está prestes a se ver transformado num lugar”. Também colaboram em Prédio da Escola do Jockey Club de São Paulo Silvio Oksman, Marina Frúgoli e Mauro Calliari.
Fernando Serapião, Marina Frúgoli, Mauro Calliari e Silvio Oksman
SOBRE OS COLABORADORES
Fernando Serapião é arquiteto pela Universidade Mackenzie, crÍtico de arquitetura e fundador e editor da revista Monolito, além de autor de mais de uma dezena de livros sobre o assunto.
Silvio Oksman, arquiteto pela FAU-USP e professor, foi representante do IAB-SP no Condephaat e no Conpresp e é coordenador do Comitê Científico para Preservação do Patrimônio do Século XX do Icomos Brasil.
Marina Frúgoli é curadora e arquiteta pela FAU-USP.
Mauro Calliari, administrador de empresas e doutor em urbanismo pela FAU-USP, é autor do livro Espaço público e urbanidade em São Paulo e do blog Caminhadas Urbanas, do jornal O Estado de S. Paulo.
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