Naqueles dias caminhava pelas ruas sempre com uma câmera descartável no bolso. Foi assim que conheci muitas pessoas. Todo tipo de situação que me permitiu uma aproximação maior com a cidade. O contexto desses encontros era feito pelo choque de um único instante. Essa sensação de intimidade e desaparecimento foi uma fonte essencial no meu trabalho cotidiano. Recordações esmaecidas em luz e tempo. Há sempre uma captura onde o flash propaga numa direção indeterminada. Aonde isso nos atinge?
Gui Castor
Nasceu em Vitória, Espírito Santo e trabalha com projetos em cinema, fotografia e artes visuais. Está interessado no uso das imagens para recuperar histórias esquecidas e criar memórias ficcionais. A criação de paisagens imaginativas que se movem através de factos e ficções, entre poética e política.
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