“A realidade era nada mais do que a imaginação com cores mais vivas e situações possíveis. Porque quando sonhava, ou recordava o passado, era como se os efeitos da maré trouxessem até seus pés as vidas não verbalizadas, guardadas ou deterioradas, com um visual que, acordada, seria inimaginável. Era disso que precisava todos os dias, apenas isso. O sol e a lua se alinhando, exercendo sua força gravitacional sobre o que já não podia mais se lembrar. E o que são lembranças, senão o limite entre o sono e o sonho?”
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