“A forca da meia verdade”, do fotógrafo e diretor de teatro Jonas Golfeto, é um livro forte em sua temática e diferenciado em sua estrutura. Une fotografia e dramaturgia e, através de cenas ficcionais, discute o poder das imagens em nossa história, em especial a do jornalista Vladimir Herzog morto, em 1975, num suicídio simulado que se tornou ícone das mentiras e brutalidades do regime militar.
Jonas Golfeto
Jonas Golfeto é diretor, ator e fotógrafo. Foi ator da Companhia do Feijão, Les Commediens Tropicales e é diretor artístico da Aleph Cinema. Como documentarista, desenvolve projetos híbridos, envolvendo linguagens como a fotografia e o cinema – com os curta-metragens REPVBLICA e Vigília no meio fio (documental), ganhou dois prêmios Estímulo, respectivamente em 2001 e 2018. Desenvolve atualmente o documentário O feminino na literatura contemporânea. Sua peça A forca da meia verdade foi contemplada pelo Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo (Proac) 2019 e deu origem a este livro, seu primeiro de dramaturgia.
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