O Atlas Ambulante é formado pela experiência da cidade de Belo Horizonte do ponto de vista de seis ambulantes: Antônio Lamas, vendedor de biju, Osmar Fernandes, amolador de facas, Robson de Souza, vendedor de pirulitos, Jefferson Batista, vendedor de algodão doce e Agnaldo e Marlene Figueiredo, empalhadores e restauradores de cadeiras.
O Atlas Ambulante funde a estratégia do retrato com a cartografia. O retrato, sem perder as suas inerentes atribuições de identidade, é posto a operar como um atlas, instância cuja função é o entendimento espacial. Mas nele o ambulante não é uma abstração ou idealização nem é o sujeito anônimo ou o homem comum: ele tem nome, endereço e itinerários específicos, é possuidor de “modos de fazer” e conhecimentos espaciais únicos.
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