Esta série é o registro do espaço de tempo entre o recebimento de uma ordem de despejo e a saída da minha família da nossa antiga casa. A partir das memórias de outras experiências que tive quando era pequeno, decidi narrar por meio de imagens, nosso terceiro despejo.
Cicero Costa
Pseudônimo de Wallace da Silva Costa, São Paulo, maio de 1994. Filho mais novo de Maria Alice da Silva Costa e Antonio Francisco Mendes Costa, ambos migrantes nordestinos.
Suas referências humanas e estéticas se desenvolveram a partir do seu contexto geográfico e familiar; através dos ofícios de seus pais, sua mãe vendedora ambulante e seu pai balconista de bar, e a região onde cresceu e trabalhou, entre os bairros do Bixiga, Baixada do Glicério e Brás. Lugares que foram decisivos na sua percepção de mundo, e como indivíduo, o que mais tarde se tornaria nítido na sua produção, que gira torno de memórias afetivas e temas que permeiam sua vida, tais como trabalho, traumas, vícios, violência, beleza, questões culturais e de identidade.
É autor de Baixa estima (autopublicado, 2021) e Carta de despejo (Lovely House e Tempo d’Imagem, 2024).
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