Tempo estranho, nebulosidade sobre o futuro e muita gente saindo do seu carro para nos mostrar o fascismo direto e sem perceber o que estão fazendo, ou sem medo de o fazer. Gian sabe muito o que está fotografando, escuta sua bicicleta e caminha por bairros a lá deriva e ver o que irão mostrar a ele. Tem direção e um olhar apurado para luz e faz com que o “clichê” da rua, de prédios abandonados, tenham notoriedade em sua pesquisa fotográfica. Tem um fluído que se percebe natural de uma foto para outra, conecta-se com um estilo próprio que é genial e precioso. Imaginamos que não é possível tirar a cortina de fumaça que vivemos, tirar as pessoas da rua, criar novas moradias em construções abandonadas, mas é possível transitar por questões e ter uma reflexão do que estão fazendo, do direito social que ficam tão longe de nossas mãos. Uma verdade que impressa aqui, nos dão vontade de sair de onde estamos e do estado de conforto..
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