O fotolivro de Thamires Tavares ganha narrativa a partir de sua vivência no mundo caótico de uma cidade grande. “O método repetitivo, o comportamento esperado, a desigualdade normalizada, a vontade reduzida, os avanços esperados. O passo acelerado, a emoção abafada, as prioridades delimitadas, os erros planejados, anseios ignorados. Impressões e tensões entre o que parece fora do lugar e o que está na natureza da intimidade. Olhar para o que o conflito cotidiano traz como efeito nos sentidos, desnorteados, digitalizados. Tudo existe ali no espaço limítrofe, separado pela membrana que permeia, repele e integra. Vivências e questionamentos de uma não vida contemporânea”, como coloca a autora.