(…) A arte de Lina criou um habitat próprio, que foi modificado no tempo e no espaço como um organismo vivo. Gerou esse espaço híbrido – parte da selva, parte da casa – entre a idade do antigo Morumbi, a região das fazendas de chá e o contemporâneo Morumbi.
A casa e o jardim de Lina se fundem em uma afirmação contraditória: a dominação da vontade artística e a subordinação à natureza. Seu design reside nas certezas e surpresas, com uma pertinência fascinante para a arte em nossas vidas.”
É carioca, mora e trabalha entre São Paulo e o Rio de Janeiro. É formada em história da arte, artes plásticas e fotografia, pela Boston University, EUA. Desenvolve um trabalho voltado para a questão da paisagem urbana, do meio ambiente, e principalmente questões voltadas para a representação do real enquanto um registro conceitual. Ao misturar realidade e subjetividade, estimula a percepção que temos do que estamos vendo criando camadas de entendimentos e narrativas. A materialidade de suas obras questiona a própria natureza da fotografia. Expande os formatos tradicionais da fotografia, transforma imagens em fotoesculturas, integrar e utiliza o vídeo e a internet em suas instalações. Sua produção desde o início foi ligada a pesquisa editorial. Muitas de suas séries encontram a sua expressão final em formato de livro. Tem 15 livros publicados e reconhecidos pela singularidade da integração fotográfica e projeto gráfico. Em 2013 co-fundou a editora de fotolivros Editora Madalena. Seus trabalhos estão em diversos museus e coleções brasileiras e internacionais tais como Museu de Arte Moderna – São Paulo, Inhotim – Instituto de Arte Contemporâneo – Brumadinho, Itaú Cultural, Instituto Moreira Salles – Rio de Janeiro, Victoria and Albert Museum, Maison Européene de la Photographie – Paris, Instituto Ítalo Latino Americano – Roma, Hangar art center entre outros.
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